Desemprego reduz 17,8% em 12 meses

29/04/2010 14:32

 

O número de desempregados na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) caiu nos últimos 12 meses. Entre março de 2008 e o mesmo mês deste ano, 38 mil pessoas deixaram a situação de desemprego. O número representa uma queda de 17,8% entre os dois meses.

Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego divulgada pelo Sistema Nacional de Empregos (Sine) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No período de 12 meses foram criados 86 mil postos de trabalho, patamar superior ao das pessoas que passaram a integrar a força de trabalho da RMF (48 mil).

O número de ocupados passou de 1,46 milhões de pessoas em março do ano passado para os atuais 1,54 milhões. Enquanto isso, os índices de desemprego caíram de 214 mil pessoas em 2009 para 176 mil no último mês.

Na comparação interanual foi registrado crescimento de 5,9% do nível de ocupação. O resultado foi decorrente do desempenho positivo da indústria de transformação, com a geração de 14 mil postos de trabalho, do setor serviços, 41 mil novas ocupações, da construção civil (22 mil) e do comércio (24 mil).

Fortaleza foi a segunda capital com menor índice de desemprego no mês, ao lado de Belo Horizonte e atrás de Porto Alegre, capital gaúcha que apresentou um volume de 9,8% de desocupação.

No mês
Levando-se em consideração o mês de fevereiro último, foram eliminados 11 mil postos de trabalho na RMF. A taxa de desemprego referente ao mês de março fechou em alta, com 10,2% da população economicamente ativa desocupada contra 9,9% em fevereiro.

A alta da taxa de desemprego apresentada em março, segundo os técnicos do Sine e do Dieese, é uma consequência da questão sazonal. Segundo o analista do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Mardônio Costa, é natural que os primeiros meses do ano sejam de ajustes, por isso o número maior de demissões.

Do total de trabalhadores, 11,5% das mulheres dentro do mercado de trabalho, estão sem emprego, contra 8,5% dos homens. ``Este é um problema histórico e cultural brasileiro. A atividade da mulher esteve sempre associada aos afazeres domésticos. Mas isso está mudando``, avaliou o analista do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Mardônio Costa.

 

 

Fonte: Força Sindical

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